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domingo, 19 de agosto de 2012

Histórico da Feira Medieval


Uma feira é um evento em um local público em que as pessoas, em dias e épocas predeterminados, vendem mercadorias.
Pode ser, ainda, uma exposição (comercial, industrial, cultural, tecnológica ou recreativa) ou um parque de diversões.
As referências a feiras na Idade Antiga e na Idade Média aparecem correlacionadas a festividades religiosas e a dias santos.
 Nelas se reuniam mercadores de terras distantes, trazendo os seus produtos para trocar por outros.
A palavra latinaferia, que significa "dia santo ou feriado", é a palavra que deu origem à portuguesa "feira", à espanhola "feria" e à inglesa "fair".
Na Idade Média, a afirmação das feiras medievais indica o momento em que ressurge o comércio na Europa, associando-se à afirmação do poder régio, à génese dos burgos e da burguesia enquanto classe social.
As feiras foram chamadas de "burgos", em virtude de seus muros fortificados, e os habitantes de "burgueses", termo que posteriormente se aplicaria especificamente aos comerciantes enriquecidos com a sua prática.
Durante a realização das feiras medievais, interrompiam-se guerras; a paz era garantida para que os vendedores, dispostos lado a lado, pudessem trabalhar com segurança.
A ocasião era aproveitada por saltimbancos e outros artistas de rua, que procuravam atrair a atenção e a generosidade da população que afluía a esses eventos, quer para comerciar, quer para simplesmente se distrair.
O renascimento do comércio tornou necessário o uso da moeda, nas feiras, que atraíam pessoas de vários lugares, havia uma grande variedade de moedas em circulação, o que desenvolveu os bancos e o câmbio.

Feiras em Portugal

O crescimento económico e demográfico dos séculos XII e XIII, no território que viria a constituir Portugal, permitiu a criação de excedentes, que eram objecto de escoamento nos mercados e feiras. As feiras foram uma das mais importantes instituições do período medieval em Portugal. Como no restante da Europa.
Importa distinguir a feira - que tinha lugar anualmente, destinando-se ao comércio grossista e de grande distância -, do mercado, com uma ocorrência semanal ou mensal, voltado para o mercado retalhista.
Quase todas as feiras se realizavam em épocas relacionadas com festas da igreja Católica e, no local onde se realizavam, existia uma paz especial, a chamada "paz da feira", que proibia todos os actos de hostilidade, sob severas penas em caso de transgressão.
No século XVIII ainda se instituíram feiras. Apesar de todas as vicissitudes, algumas feiras tradicionais sobreviveram até os nossos dias, como é o caso da feira de Espinho, às segundas-feiras; da feira dos Carvalhos, às quartas; ou da feira da Senhora da Hora aos sábados. .l.

Disponivel em: file:///C:/Documents%20and%20Settings/Hugo/Desktop/Historia%20Medieval%20Biblioteca/Feiras.htm
 

sábado, 18 de agosto de 2012

A Feira e as festividades na Festa do Amparo

    A Igreja de Nossa Senhora do Amparo, que mantém a sua tradição secular, mesmo com o desenvolvimento das grandes empresas comerciais, o comércio  popular ainda é bastante frequentado e  nas  festividades do novenário de Nossa Senhora do Amparo, atrai não só os religiosos que chegam em suas caravanas de diversas regiões, mas também comerciantes ambulantes de diversas cidades que ocupam cerca de um quilômetro com  barracas improvisadas ao meio da rua. Que circula centenas de pessoas a procura de novidades que aparecem todos os anos e que ainda é esperado pelos compradores das mais diversas classes sociais. Observa-se, uma forte características das Feiras de época da Idade Medieval.




Igreja de Nossa Senhora do Amparo
      




Feira Livre de Valença, a mais antiga da cidade

                         

A nova Feira Livre
   


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Mercado




HISTÓRICO DO MERCADO “NOVO” CENTRO DE ABASTECIMENTO ARGEMIRO IRMÃOS FRANCO.

Comércio em que as pessoas não se atendem, o dono do estabelecimento é quem despacha a mercadoria aos clientes, hábitos ainda medievais.

Em 1965 a 1970 era uma grande Feira Livre, vinham comerciantes de muitas regiões funcionava as sextas e aos sábados. Só produtos alimentícios. Construído na administração do então prefeito Luiz de Góes Teles em 1971 e entregue à comunidade 1972. 







Sr. José dos Santos , um dos mais antigos comerciantes autônomos. Há 38 anos trabalha com reparos em produtos eletrônicos.




Artesanato

A dedicação das pessoas na confecção de peças artesanais, ainda resiste a mais avançada tecnologia. Este importante meio de produção que atraiu diversas pessoas na Idade Medieval, na fabricação de seus produtos e comercializando nas movimentadas  Feiras Medievais, permanece em muitos artesãos na nossa região. Desde os produtos de cerâmicas, como alguidar para fabricação da farinha de mandioca, aos sofisticados vasos de cerâmica  como utensílios domésticos ou ornamentais e outros objetos como esteiras, cestos de cipó, etc.  Fotos dos artesanatos regionais.






Loja Trindade de dona Ivete Vieira Gomes, estabelecimento que existe já há doze anos em Valença. Trabalha vinte e cinco anos no comércio de artesanato. Aproximadamente 15% dos seus artesanatos vêm de fora das cidades de: Maragogipinho, Fortaleza, Caruaru. Os principais compradores são das ilhas do arquipélago de Tinharé.






Sr. Antônio Santos de Jesus (foto), produtor de cestos, tradição já muito antiga entre seus familiares, ele fez um curso de reciclagem e/ou aperfeiçoamento em Valença através do instituto Mauá.








Dona Maria Domingas artesã de Valença (Orobó). Fabrica a maioria dos produtos que são vendidos na loja de artesanato, Trindade, também Dona Maria da luz, artesã e instrutora de cursos de artesanato em Valença e região. (foto)






Um pouco de História


Valença, cidade colonial da segunda metade do século XVIII, localizada às margens do Rio Una. Por ser a maior cidade da região do Baixo Sul, sempre exerceu forte influência econômica, onde pessoas de diversas regiões eram, e ainda são atraídas para comercialização dos seus produtos, bem como para a compra na Feira Livre, como é feito até nos dias atuais por compradores e vendedores de produtos de gêneros alimentícios, artesanatos, vestuários, etc. Além de contar com um grande evento tradicional anual, dos vendedores vindos de diversas cidades do Estado onde expõem seus produtos por cerca de Hum quilômetro, dos mais variados tipos.


A exposição de produtos, um vestígio Medieval

A venda dos produtos comercializados na Feira , ainda retrata uma ideia histórica do período Medieval.  A movimentação de pessoas vindo de diversas regiões, para vender os seus produtos, outros  para comprarem aquilo de que necessitam, dinamiza o comercio nos tempos atuais, mesmo com o desenvolvimento econômico dos grandes centros urbanos. Mas que resiste nas pequenas cidades como observa na foto da feira Livre, no Mercado e nas calçadas das vias públicas, como era realizada esta atividade mercantil na Idade Medieval.











quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A movimentação de pessoas nos dias de Feira em Taperoá, cidade baiana a 20 quilômetros de Valença, também possui um forte comércio ao ar livre, onde negociantes de diversas localidades chegam para vender os seus produtos, bem como para comprar aquilo que necessitam em localidades distantes. Pois, a diversidade de produtos vendidos como no artesanato, nos gêneros alimentícios, a venda de animais, ainda é uma atração para o povo que frequenta em dia especifico para realizar as suas compras de necessidade consumo domésticos, como  compras de produtos eletrônicos, móveis, etc, que não são encontrados nas suas localidades.